segunda-feira, 5 de julho de 2010

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA MACONHA

O principal composto químico psicoativo presente na cânabis é o Δ9-tetrahidrocanabinol (delta-9-tetrahidrocanabinol),[3] comumente conhecido como THC - cuja concentração média é de até 8%, mas algumas variedades de maconha (cruzamentos entre a espécie Cannabis sativa e a Cannabis indica) comumente conhecidas como skunk ("cangambá", em inglês) produzem recordes na marca de 33% de THC. Pelo menos 66 outros canabinóides estão presentes na Cannabis, como o canabidiol (CBD) e o canabinol (CBN), muitos dos quais causam interações psicoativas

O INICIO DO CONSUMO DA MACONHA


As primeiras evidências da inalação de cânabis são datadas do terceiro milênio a.C., tal como indicado pelas sementes de Cannabis que foram encontradas em um sítio, onde hoje é a Romênia.[4] Os mais famosos usuários de maconha daquele tempo eram os hindus da Índia e do Nepal, os quais deram o nome de ganjika a erva.[44][45] A antiga droga soma, mencionada como um alucinógeno estimulante sagrado, foi por vezes associada a cânabis.[46]
A cânabis também foi utilizada pelo povo assírio, que descobriu as suas propriedades psicoativas através dos arianos.[47] Era utilizada em algumas cerimônias religiosas, onde era chamada qunubu (que significa "caminho para a produção de fumo"), provável origem da palavra moderna cannabis.[48] A maconha também foi introduzida pelos arianos aos cítios e trácios / dácios, e os xamanes queimavam flores da Cannabis para induzir um estado de transe.[49] Os membros do culto de Dionísio, também inalavam maconha durante as missas. Em 2003, uma cesta cheia de couro com folhas e sementes de Cannabis foi encontrada no noroeste da Região Autónoma de Xinjiang Uygur, China. Datava de próximo a um 2500 a 2800 anos[50][51]
A maconha se tornou ilegal nos Estados Unidos em 1937 devido a Marihuana Tax Act of 1937. Várias teorias tentam explicar por que é ilegal na maioria das sociedades ocidentais. Jack Herer, um ativista a favor da legalização da maconha e escritor, argumenta que os interesses económicos do papel e da indústria química foram as principais forças para torná-la ilegal.[52][53][54]
Hoje, a utilização recreativa da cânabis no mundo ocidental impulsiona uma considerável procura da droga. Ela é a colheira lucrativa com maior dimensão nos Estados Unidos, gerando um valor estimado em US$36 bilhões no mercado.[55] A maior parte do dinheiro não é gasto no cultivo e produção, mas no contrabando e fornecimento para os compradores.
O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência relatou que geralmente os preços da cânabis na Europa variam de 2 a 14 euros por grama, tendo a maioria dos países uma média entre 4-10 euros.[56] O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime reportou em 2008 que os preços variavam em sua maioria entre 10/15 dólares por grama.[57]

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